Promover reflexão crítica e fortalecer o engajamento de lideranças e profissionais que atuam na defesa e garantia de direitos fundamentais. Este é o objetivo do curso “Quem sabe mais luta melhor: formação popular em direitos humanos e direito à cidade”, promovido pelo Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, com apoio da Fundação Ford, entre os meses de maio e setembro. É possível fazer a inscrição em qualquer momento da jornada, apenas preenchendo o formulário. O curso é online e gratuito. Haverá emissão de certificado ao final.

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“Quem sabe mais luta melhor” busca fortalecer a formação dos participantes como agentes de conscientização e promoção do direito à cidade, das políticas públicas, dos direitos fundamentais, das liberdades e garantias fundamentais e do bem comum. Ao todo, são cinco eixos temáticos e entre os temas estão “Estado e políticas públicas enquanto instrumento de disputa política”, “religião e territórios”, “movimentos sociais na atualidade”, “o papel de lideranças na justiça social”, e “estratégias de comunicação popular e comunitária para transformação”.

Para cada eixo temático há sempre dois encontros, sendo sempre o primeiro uma transmissão ao vivo pelo facebook e youtube do Centro Gaspar Garcia e o segundo pelo Zoom, com os participantes inscritos, com exercícios de reflexão e práticas coletivas. As aulas são ministradas por militantes de movimentos sociais, comunicadores, lideranças políticas e religiosas, pensadores de diversas universidades brasileiras, entre outros. 

“Esta é uma oportunidade para formação valorizando aspectos da militância popular, trocas de experiência para a reflexão e ação, além de fortalecer nosso compromisso pessoal e social pela justiça, pois acreditamos que quem sabe mais qualifica melhor sua luta popular por direitos”, afirma André Alcântara, coorganizador do curso e membro do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos. 

Confira as atividades já transmitidas e a programação completa:

Aula inaugural – A importância da formação na luta social

A aula inaugural foi no dia 07 de maio, com Frei Betto (www.freibetto.org), que falou sobre a importância da formação permanente para qualificar a luta popular por mais direitos. Assista aqui:


Primeiro eixo temático – Políticas públicas e Estado enquanto instrumento de disputa política

Realizado nos dias 12 e 26 de maio, o debate Políticas Públicas e Estado enquanto instrumento de disputa política contou com a participação de Francisco Comaru, professor na Universidade Federal do ABC e Maria de Lourdes Zuquim, professora na FAUUSP. A mediação foi de Vitor Inglez, advogado do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos. O debate de 12 de maio foi transmitido, assista abaixo:

Já o segundo dia foi pelo zoom e não houve transmissão. No entanto, é possível acessar o material complementar para estudo clicando aqui.


Segundo eixo temático: Religiões e territórios

Realizado nos dias 09 e 23 de junho, às 19h, o debate Religião e territórios buscou conhecer o universo da religiosidade e espiritualidades populares e a atuação das instituições religiosas no território para o uso da fé como instrumento de libertação, promovendo relações fundadas no respeito e na diversidade. 

O primeiro dia (09 de junho) contou com a participação de Iyá Adriana de Nanã (sacerdotisa do Ilê Axé Omó Nanã), padre José Geraldo Rodrigues (vigário da Paróquia São José da Vila Prudente) e pastor Ricardo Mendes (Travessia Comunidade Espiritual da ICM – Igreja da Comunidade Metropolitana). A mediação foi de Luiz Kohara (Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos).

Já o segundo encontro foi pelo zoom e não houve transmissão. Contou com a colaboração de Sheikh Yunus Mustafa Al Sheikh e pastora Valéria Vilhena (membro da EIG – Evangélicas Pela Igualdade De Gênero).

O segundo encontro (23 de junho) teve a contribuição de Valéria Vilhena, pastora e membro da EIG (Evangélicas Pela Igualdade De Gênero). Não houve transmissão; foi pelo Zoom, apenas para inscritos.


Terceiro eixo temático: Desafios para os movimentos populares na atual conjuntura:

A formação aconteceu nos dias 07 e 21 de julho. O primeiro encontro teve transmissão pelo facebook e youtube do CGGDH; falaram sobre o assunto Evaniza Rodrigues, da União dos Movimentos de Moradia (UMM) e Maria José Menezes, da Marcha das Mulheres Negras de São Paulo e da Coalizão Negra por Direitos. A mediação foi de Benedito Barbosa (Dito) do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e Central dos Movimentos Populares.

Já o segundo dia foi pelo zoom e não houve transmissão.


Quarto eixo temático: O compromisso pela justiça social

Compreender o papel da liderança no contexto social, comunitário e familiar, capaz de denunciar as violações de direitos e promover a defesa da vida e dos direitos humanos de forma consciente, coletiva e responsável. Este é o mote da aula que será ministrada na próxima quarta-feira, dia 11 de agosto, durante o curso  “Quem sabe mais luta melhor: formação popular em direitos humanos e direitos à cidade”, promovido pelo Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, com apoio da Fundação Ford. A aula terá a participação de Erika Hilton (Vereadora PSOL/SP), Fransergio Goulart (Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial) e Gilberto Carvalho. Haverá transmissão pelo Facebook e Youtube. Ainda sobre o mesmo tema, o próximo encontro será no dia 25 de agosto, pelo Zoom e sem transmissão ao vivo.


Quinto eixo temático: estratégias de comunicação comunitária para transformação

O quinto e último encontro terá como objetivo qualificar o uso da comunicação como instrumento de poder popular, utilizando de forma consciente para a superação das violências e desigualdades, disputando as narrativas para afirmar os direitos humanos. Acontecerá nos dias 8 e 22 de setembro, às 19h. Já estão confirmados: Jéssica Moreira (Nós mulheres da periferia), Data-labe, Karen Debértolis (jornalista, escritora, professora de ética no jornalismo) e Igor (Brasil de Fato e Agência Pavio).

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